Compositor: Leonel Gomez / Rogério Ávila / Juliano Gomes
Não há olhar mais bonito
Que o de um crioulo bagual
Com sua crina amarrada
Esperando rédea e bocal
No palanque, cravado
Em frente da estância, o sabiá
Quantas golpeadas de potro
Que ali se ataram o bocal
E assim saiam em corcoveios
Até o desenvolvimento do potro
E depois o bocal, pendurado
No galpão esperava por outro
Quando os dias se iam
E o trabalho o fazia redomão
O domador, aos domingos saía
De seu rincão gaúcho para o povoado
O bocal, é que faz do potro
O cavalo do homem campeiro
Nesses versos, um presente singelo
Que entrega de alma, um domador